terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Jiripoca
Características: A Jiripoca é um peixe que difere dos padrões normais de anatomia dos peixes de couro, principalmente na cabeça e na boca curta voltada para cima.Não é um peixe muito abundante, podendo chegar ao peso de 10 kg e cerca de 1 metro.
Tralhas: É pescado com linha de fundo, preparada com chumbo oliva e anzóis de 2/0 a 6/0.Material médio/pesado, para linhas de 17, 20 e 25 lb.
Medida mínima para captura: 40 cm
Jurupensém
Características: Esta é mais uma espécie de bagre-de-água-doce. Em sua família estão incluídos mais de 90 peixes desprovidos de escamas – siluriformes –, desde espécies de pequeno porte até peixes que atingem mais de 2 m.
Eles podem ser facilmente reconhecidos pela ausência de escamas e por três pares de barbilhões bem desenvolvidos, sendo um par acima da boca e dois na região mentoniana (queixo).
O jurupensém é uma espécie de porte médio, que mede em torno dos 40 cm de comprimento total e pesa aproximadamente 1 kg. A cabeça é longa e achatada e seus olhos são posicionados lateralmente, favorecendo a visão.
Tem o corpo roliço coberto por pele, quase negro no dorso e que vai amarelando em direção ao ventre. Abaixo da linha lateral é esbranquiçado. Apresenta uma linha longitudinal no meio do corpo, que se estende do olho até a parte superior da nadadeira caudal., dividindo a área escura de seu corpo da clara.
Ele geralmente é encontrado nas proximidades da vegetação marginal, onde busca comida em pequenos cardumes. Vive no fundo dos rios, tem hábitos noturnos e pode ser encontrado durante o ano inteiro, sendo mais comum no início da cheias
O tamanho mínimo para captura é de 35 cm.
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Pirarucu Gigante Amazônico
O peixe pirarucu (Arapaima gigas), originário da bacia hidrográfica Amazônica, tem certas características biológicas e ecológicas que o torna particularmente atrativo para as populações locais. É um peixe grande que pode chegar ao comprimento de até três metros e pesar mais de 250kg, e é conhecido como o "Gigante Amazônico". Entretanto, devido á pesca predatória, sua sobrevivência está ameaçada e seu tamanho médio está diminuindo, apesar de ainda serem encontrados alguns indivíduos com mais de dois metros e pesando mais que 125 kg.
Outra característica incomum deste peixe é seu aparato de respiração: uma vesícula natatória permite que ele capture oxigênio da superfície como um pulmão. Isto permite que o Pirarucu sobreviva nas águas da bacia amazônica, que tem baixo teor de oxigênio, mas também o torna uma presa fácil para os pescadores. Após a postura dos ovos, o período gasto com cuidados com a cria aumenta sua vulnerabilidade: o macho ajuda os filhotes nas semanas iniciais, empurrando-os para a superfície para facilitar a respiração
O pirarucu é um peixe predatório que tem origens na era Jurássica e é a principal fonte de proteínas para a população local, os ribeirinhos, que vivem ao longo das margens do rio. Nas últimas duas décadas, o processo de urbanização acelerado mudou a região e começou a desestabilizar o balanço do ecossistema de lagos, e consequentemente a economia de subsistência tradicional dos ribeirinhos que não estão envolvidos em atividades pesqueiras comerciais. O processo também causou um decréscimo rápido nos estoques naturais de Pirarucu, tornando necessárias as restrições à pesca.
Marcadores:
AMAZONIA
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Piauçu ou Piavuçu
Nome popular: Piauçu ou Piavuçu
Habitat: Vivem nas margens dos rios, embaixo de camalotes e bocas de lagoas. Parente da Piapara, está presente no Pantanal Mato-grossense bem como nos estados de Minas Gerais, Goiás e São Paulo.
Técnicas de pesca: Deve-se utilizar equipamento de ação média, composto por uma vara para linhas de 10 a 20Lbs, carretilha ou molinete com capacidade para armazenar 100m de linha de 0,40mm de diâmetro, anzóis de haste curta tamanho 2/0 a 5/0 e chumbada móvel na linha. As melhores iscas são: caranguejos, frutas e pequenos peixes inteiros ou em pedaços.
Procede-se arremessando a isca deixando afundar, mantendo a linha esticada. Deve-se fisgar ao se sentir toques curtos na linha, pois o Piauçu costuma roubar a isca com extrema rapidez.
Dica: Mantenha a embreagem do seu molinete ou da sua carretilha bem regulada, pois este peixe briga muito tomando vários metros de linha antes de ser embarcado.
Melhores épocas: Em toda a estação de pesca no Pantanal, que vai de fevereiro a outubro.
Tamanho mínimo: 40cm
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Lambari
Peixe muito conhecido no Brasil, habita praticamente todos os córregos e rios do território nacional, podendo possuir variações em seu nome, de acordo com a região, entre eles estão: Peaba, piquira, bocarra, canivete, entre outros.
Embora seja pescado a maioria das vezes com varas de bambu ou telescópicas, utilizando iscas como macarão e massas de trigo misturadas a algodão, atacam ferozmente as iscas de Fly
Apesar de ser considerado o peixe básico da cadeia alimentar, é um grande predador de outras espécies, se alimentando de suas ovas. A esperteza do lambari faz com que seja considerado um peixe esportivo. É também o responsável pelas primeiras emoções da maioria dos pescadores.
O lambari-guaçu, uma das maiores espécies, chega a atingir, 18 cm, enquanto o lambari-piquira, uma das menores, em torno de 4 cm.
Dicas de Pesca: O uso de uma pequena ceva, feita com rações de peixe, cachorro, coelho ou de quirera de milho, costuma agrupar grandes quantidades destes peixinhos.
Tamanho mínimo para captura: Liberado.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Tubarao da agua doce " Piraiba "
O corpo é roliço e mais alongado. A cabeça, grande, ocupa cerca de 1/4 do tamanho do comprimento. A boca é ampla, com maxila ligeiramente maior que a mandíbula. Os barbilhões maxilares são longos, possui nadadeira caudal furcada e sua coloração é em geral cinza escuro, chumbo ou levemente azulado no dorso e branca no ventre. Atinge mais de 2,8 metros e 200 quilos de peso. Indivíduos com até 60 quilos são conhecidos como filhote.
Ocorre nas Bacias amazônica e Araguaia-Tocantins, onde são encontrados em lugares profundos, poços ou remansos, saídas de corredeiras e confluência de grandes rios. Não é um peixe muito procurado pelos pescadores comerciais, pois muitos acreditam que sua carne faz mal e transmite doenças. Além disso, as vísceras e músculos do corpo costumam ficar repletos de parasitas.
O equipamento empregado é do tipo ultrapesado, por causa do tamanho desse peixe. Um indivíduo de porte médio (cerca de 100 a 150kg) pode levar várias horas brigando até se cansar.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Os peixes mais pescados
O sistema de rios, baías, corichos e vazantes faz do Pantanal um grande criatório de peixes. No auge de uma enchente boa , o Pantanal chega a pegar 110 mil quilometros de lâmina d’água – uma extensão equivalente a Portugal e Bélgica somados
O pacu é o peixe mais pescado do Pantanal. É o número 1 de uma lista dos 14 mais – conforme a água ele parece preto.
O segundo e o terceiro peixes mais pescados são o pintado e a cachara. Os dois quase iguais só muda o desenho do lombo.
Aí vem o pintado, depois a piraputanga sempre em cardumes. O curimba e o piauçu vivem na mesma faixa de água.
A piranha, que dizer, as piranhas estão no nono lugar da lista. Elas são três: a queixuda ou verdadeira, a catarina e a piranha do rabo preto.
Os outros peixes para completar a lista dos 14 mais só se pode mostrar em desenho porque eles vivem em águas turvas ou profundas. Além do jaú, o jurupencem, a jurupoca, o barbado e o peixe-palmito.
O pacu é o peixe mais pescado do Pantanal. É o número 1 de uma lista dos 14 mais – conforme a água ele parece preto.
O segundo e o terceiro peixes mais pescados são o pintado e a cachara. Os dois quase iguais só muda o desenho do lombo.
Aí vem o pintado, depois a piraputanga sempre em cardumes. O curimba e o piauçu vivem na mesma faixa de água.
A piranha, que dizer, as piranhas estão no nono lugar da lista. Elas são três: a queixuda ou verdadeira, a catarina e a piranha do rabo preto.
Os outros peixes para completar a lista dos 14 mais só se pode mostrar em desenho porque eles vivem em águas turvas ou profundas. Além do jaú, o jurupencem, a jurupoca, o barbado e o peixe-palmito.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Tucunaré
Tucunaré do indígenta Tucun=árvore e Aré=amigo (amigo da árvore), (Cichla spp.) é uma espécie de peixe presente nos rios da América do Sul, em especial do Brasil, também conhecida como tucunaré-açu, tucunaré-paca, tucunaré-pinima, tucunaré-pitanga, tucunaré-vermelho ou tucunaré-pretinho.
Os tucunarés são peixes de médio porte com comprimentos entre 30 centímetros e 1 metro. Todos apresentam como característica um ocelo redondo no pedúnculo caudal.
Os tucunarés são sedentários e vivem em lagos, lagoas, rios e estuários, preferindo zonas de águas lentas ou paradas. Na época de reprodução formam casais que partilham a responsabilidade de proteger o ninho, ovos e juvenis. São peixes diurnos que se alimentam de outros peixes e pequenos crustáceos. Ao contrário da maioria dos peixes da Amazônia, os tucunarés perseguem a presa até conseguir o sucesso.
O tucunaré é um peixe popular em pesca desportiva. A espécie C. orinocensis foi introduzida em Singapura com este mesmo propósito, mas com consequências trágicas para a fauna endémica da região.
Pesca
Os tucunarés são peixes que atraem pescadores por causa da briga que ele faz com o pescador. Ele tem como habitat natural a bacia amazônica, porém ele foi introduzido nas represas do sudeste. Isso trouxe alguns problemas, como o desaparecimento de algumas espécies que passaram a ser capturadas pelos tucunarés. Hoje, a pesca dele torna-se cada vez mais difícil, pois os rios estão sendo poluidos. Um grande exemplo é o Rio Tietê, que a sua poluição chegou até a região de Sabino, onde o rio começa a 'feder' por causa da decomposiçao de algas aquatica. por isso, o governo da região deve se conscientizar, e acabar com o despejo de esgoto domestico no rio.
Peso e tamanho
Normalmente atingem de 50cm ou 60cm, mas já foram encontrados exemplares com mais de 70cm. O peso fica entre 3kg e 10kg. Há registros de tucunarés com mais de 1m e até 12 kg, que parece ser o record. Nas represas do sudeste do país, todavia, apenas o azul e o amarelo são abundantes, e o peso médio dos peixes é de 1 a 3 kg., tendo notícias de peixes de até 7 kg.
Hábitos
Os tucunarés têm hábitos diurnos. O tucunaré dorme rente ao chão e apenas quando está escuro
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Peixe arara "Pirarara"
Peixe de couro da família dos Pimolidedae, a Pirarara (Phractocephalus hemioliopterus) possui cabeça bem grande e larga, ocupando cerca de 1/3 do comprimento total. A boca é bem ampla. Possui uma grande placa nucal, que a diferencia dos demais pimelodídeos. O corpo é roliço, com perfil arredondado e ventre convexo ou achatado. A cor geral do dorso é marrom ou preta, podendo apresentar um certo tom esverdeado, dependendo da região. O ventre é amarelo, muitas vezes com manchas pretas. A nadadeira caudal é truncada e se apresenta em um vermelho vivo. Emite som característico assim que sai da água, semelhante a um bufo. Peixe de grande porte, pode passar de 1,5 m de comprimento, e cerca de 80 kg.
Ocorre em rios das bacias Amazônica e do Tocantins-Araguaia, onde podem ser encontrados no leito dos rios, poços e eventualmente no interior de lagos, em áreas quase sempre associadas com matéria vegetal, como troncos e galhadas submersas
Ao fisgar uma Pirarara, é muito fácil idêntificá-la, pois costuma sair em disparada tomando grandes quantidades de linha como nenhum outro tipo de bagre faz. Possui muita força, que aliada a um grande fôlego e também pelo fato de ”brigar sujo” (buscando refúgio em troncos ou galhadas) torna sua captura um grande desafio. É pescada o ano todo, preferêncialmente nos meses de vazante e seca.
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